sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Especial: Giombelli lidera títulos cascavelenses na categoria

Apesar das duas décadas de distância, a Stock Car nunca deixou de manter uma ligação forte com Cascavel. Não só pelo grande número de profissionais que atuam na categoria, sobretudo nas áreas ligadas a produtos e serviços de comunicação, mas também pela atuação dos representantes da cidade nas pistas. Em 20 temporadas, foram nada menos que seis títulos brasileiros conquistados pelos pilotos cascavelenses. Ângelo Giombelli foi campeão em 1991, 1992 e 1993, sempre atuando em dupla com o paulista Ingo Hoffmann na equipe Castrol, comandada pelo preparador Gilberto “Giba” Magalhães. David Muffato conquistou o título de 2003 pela Boettger. Já Diogo Pachenki, também piloto da cidade, foi campeão duas vezes na classe de acesso à Stock Car – em 2004, na Stock Car V8 Light, e em 2010, na Copa Chevrolet Montana.

Giombelli, nas fotos chegou à Stock em 1988, depois de conquistar o título do Paranaense de Stock Car. Disputou a categoria até 1995 e, além dos três títulos, conquistou 14 vitórias. “Do pessoal que está na Stock hoje, só dois correram comigo naquele tempo. O Nonô Figueiredo, em 1994, e o Cacá Bueno, que estreou em 1995, na classe B”, recorda o piloto, que não esconde a euforia por ver a Stock Car de volta à cidade. “Para mim é uma satisfação muito grande, um orgulho. Minha vontade é de que a Stock Car tivesse continuado aqui já naquela época. Quando voltou, em 1991, a categoria tinha ficado longe por 10 anos. Agora, foram 20 anos, mas não vamos ter um intervalo de 30 até a próxima. Agora é torcer e trabalhar para que a etapa aconteça todo ano”, diz.

Hoje aos 52 anos, Giombelli recorda com clareza do ambiente que marcou a despedida da Stock Car de Cascavel há duas décadas. “Nosso autódromo não tinha condições. Era outra época, claro, mas havia autódromos com boxes fechados, com estrutura melhor, com pistas um pouquinho melhores. A nossa era muito abrasiva. E tinha também a questão da segurança, que já era muito defendida, e nossas áreas de escape não ajudavam muito. Lembro que em 1994 não tivemos corrida em Tarumã por causa da segurança”, enumera. “Agora não tem desculpa. É claro que a reforma terminou agora, ainda há algumas coisas para fazer, alguns probleminhas que apareceram e que vão ser consertados. Claro que vou estar lá no autódromo, no fim de semana da Stock, como espectador, como torcedor, como ex-piloto, como fanático pela Stock Car. E também para rever os amigos, e ajudar no que puder ajudar”, finaliza.


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