É a 27ª edição da prova. Dos que vão disputá-la, só o Constantino Júnior aparece na galeria de campeões.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Cobrinha dourada
O game da Truck
Eu, longe da condição de especialista no assunto, experimentei o jogo num simulador nos boxes da etapa de Guaporé, mês passado. No jogo, fiz uma corrida na pista de Cascavel, a que conheço melhor. O realismo dos gráficos e do áudio impressiona.
Com vários níveis de dificuldade, os jogadores terão opções para acerto de transmissão, suspensão, freios, pneus e aerodinâmica dos caminhões, num sistema desenvolvido com base nos dados de telemetria das equipes da Truck. Há opção para treino, corrida ou um campeonato todo.
Aqui, um tíser disponibilizado pelo Renato Simioni, da Reiza. Vale ver.
Pensei em manter, nesse post, a saga de aportuguesar termos em inglês. Teria citado “gueime”, em vez de game. Ficou para a próxima. Até porque o Mauricio de Sousa escreve videogueime desde sempre em seus quadrinhos, seria um plágio descarado.
ATUALIZANDO EM 30 DE NOVEMBRO, ÀS 12h49: Faltou informar que o jogo foi desenvolvido na plataforma PC, para Windows.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
TRC na pista
Caberá ao Marçal Melo, um dos líderes da iniciativa que levou à criação do TRC, a missão de pilotar o Subaru WRX, modelo-base da competição, na pista do Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo.
“O teste vai servir para acertar o mapa do motor e testar componentes”, resumiu Marçal, que mal consegue esperar o sol raiar. “Estou ansioso demais. Só a gente sabe tudo que foi feito e vivido para chegar esse dia”, comentou.
Por “a gente”, leia-se o time da foto aí acima, feita no dia da apresentação do Touring Racing Club – Joãozinho Gonçalves, Marçal, Paulo Gomes, Fábio Vianna, Leandro Braghin e Luiz Arruda, os caras que estão à frente do projeto todo.
Num momento em que tantas competições de automobilismo vão minguando ou mesmo sendo extintas, é um alento ver o projeto TRC, que tem muitos itens inovadores, transferido da escrivaninha para a pista.
Senna/84
O narrador virtual Guto Colvara foi quem indicou o link, que tem a íntegra do GP de Mônaco de 1984.
E pra você, por certo um profundo entendedor do assunto? Senna atropelaria Prost ou seria engolido por Bellof?
Crash!
Deveras ovacionado, o piloto. A indicação veio do Ivan Capelli, o nosso, lá no Twitter.
O bi de Baptista na Globo
A corrida que definiu campeão e vice foi preliminar do GP do Brasil de Fórmula 1, como tem acontecido desde 2005 com a categoria. A Rede Globo mostrou, ainda no domingo, um repeteco dos principais momentos da corrida, dá para revê-lo acessando esse link aqui.
A próxima etapa do Porsche GT3 Cup, com rodada dupla, vai acontecer nos dias 8 e 9 de dezembro, lá mesmo em Interlagos, num fim de semana em que a categoria terá a companhia da Stock Car e sua Corrida do Milhão. Estaremos lá, claro.
Na íntegra: Mercedes-Benz Grand Challenge, 12/16
Essa é a 12ª do ano, a que fechou a rodada dupla de Campo Grande há exatos dez dias. Eu narro, Cadu Tupy comenta - vamos repetir a dobradinha sábado e domingo, aqui em Cascavel.
ASSISTA TAMBÉM:
Mercedes-Benz Grand Challenge: primeira etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: segunda etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: terceira etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: quarta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: quinta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: sexta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: sétima etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: oitava etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: nona etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: décima etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: décima-primeira etapa
Na íntegra: Mercedes-Benz Grand Challenge, 11/16
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Mercedes-Benz Grand Challenge: primeira etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: segunda etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: terceira etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: quarta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: quinta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: sexta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: sétima etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: oitava etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: nona etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: décima etapa
Os horários do GT, versão final
A programação de sábado não muda em relação à versão da semana passada. Mercedes-Benz Grand Challenge largando às 13h53, Brasileiro de GT começando às 15h43. As mudanças ficam por conta do domingo. A corrida do Grand Challenge vai começar às 10h48, com duração de 30 minutos e com transmissão pela Rede TV! em VT completo a partir das 14h30. A do GT terá largada às 12h01, ao vivo na Rede TV! - narro as duas. A prova do GT também será mostrada em VT pelo SporTV 3, às dez da noite.
As quatro corridas, duas de sábado e duas de domingo, serão mostradas ao vivo no site do evento.
A programação em Cascavel terá, também, a sétima etapa do Elf Superbike, com largada às 13h38 do domingo. Esta, ao vivo no site do Superbike Series, o Osires Júnior é quem narra.
ATUALIZANDO EM 28 DE NOVEMBRO, ÀS 16h29:
Mudei um pouquinho o texto do posto agora, por conta da confirmação de que a transmissão do Mercedes-Benz Grand Challenge pela Rede TV!, no domingo, será em VT completo.
Sertanejão na veia
Uma versão pra começo de conversa já foi gravada aqui mesmo, pelas bandas de Cascavel, provando que Everton & Alex também aderiram à onda do arrocha.
Everton & Alex são os caras que vão fazer o show principal da GT Party. Faltam só três dias, inclusive.
sábado, 24 de novembro de 2012
Na íntegra: Brasileiro de GT, 12/16
Na semana que vem, essa festa toda vai ser lá no quintal de casa, em Cascavel, um dia depois da GT Party, que terá sido o acontecimento mais marcante do meio automobilístico desde Siegfried Markus.
ASSISTA TAMBÉM:
Brasileiro de GT, primeira etapa
Brasileiro de GT, segunda etapa
Brasileiro de GT, terceira etapa
Brasileiro de GT, quarta etapa
Brasileiro de GT, quinta etapa
Brasileiro de GT, sexta etapa
Brasileiro de GT, sétima etapa
Brasileiro de GT, oitava etapa
Brasileiro de GT, décima etapa
Brasileiro de GT, décima-primeira etapa
Na íntegra: Brasileiro de GT, 11/16
Foi a primeira que narrei tendo Wilson Fittipaldi Júnior, convidado especial, como comentarista. Foi transmitida ao vivo pelo site da categoria. Em instantes, compartilho por aqui a corrida do domingo.
ASSISTA TAMBÉM:
Brasileiro de GT, primeira etapa
Brasileiro de GT, segunda etapa
Brasileiro de GT, terceira etapa
Brasileiro de GT, quarta etapa
Brasileiro de GT, quinta etapa
Brasileiro de GT, sexta etapa
Brasileiro de GT, sétima etapa
Brasileiro de GT, oitava etapa
Brasileiro de GT, décima etapa
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Uma ideia, só...
Hoje, olhando com o encanto de sempre a inclinação da antiga curva Três, lamentei comigo mesmo a inviabilidade da ideia de alguns abnegados, de reativar o traçado de quase oito quilômetros. Dentre outros fatores, porque uma das curvas, o Sargento, não existe mais.
O anel externo, contudo, continua lá, praticamente intacto. E, se não oferece mais condições ao automobilismo, me pareceu bastante acolhedor para as competições de ciclismo. Todo ano os melhores ciclistas do Brasil e do lado de cá do mundo apinham-se pelas curvas de Interlagos para a Copa América. É uma competição de 15 ou 16 voltas pelo autódromo, prova que meu bróder cascavelense Nilceu Santos ganhou um monte de vezes, dando sua contribuição para que Cascavel domine o mundo o mais rapidamente possível.
Parece-me que já houve provas ciclísticas em Interlagos no sentido inverso da pista, inclusive, o que imagino ter poupado bastante as reservas físicas dos atletas no trecho entre a linha de chegada e a Junção, embora os tenha submetido a esforços sobrenaturais no S do Senna.
Por que não colocar essa turma pra correr no anel externo? Curvas Um, Dois, Três, subida do Café...
Seria interessantíssimo. Até, e talvez principalmente, para os automobilistas mais saudosistas.
Autódromo de Curvelo
O convite explicita que o Brasil tem mais de 20 mil pilotos federados, entre carros e motos, e conta com apenas 17 autódromos. Consegui contar 16, Brasília, Campo Grande, Caruaru, Cascavel, Curitiba, Fazenda Capuava, Fortaleza, Goiânia, Guaporé, Interlagos, Londrina, Mega Space, Santa Cruz do Sul, Tarumã, Velo Città e Velopark, talvez a conta do pessoal de Curvelo contemple o finado Jacarepaguá.
A promessa, enfim, é de um autódromo suficientemente bom para receber as principais competições mundiais de autos e motocas. Que saia do papel, o projeto, e que o autódromo curvelense (é curvelense que se diz?) tenha longa vida.
Quanto ao lançamento de quarta-feira, lamento não poder ir. Sobretudo pelo cardápio mineiro prometido para o almoço. Vou sugerir comida mineira à cunhada para o jantar do aniversário.
ATUALIZANDO EM 23 DE NOVEMBRO, ÀS 22h26:
O 17º autódromo que faltou na lista da minha já falível memória foi o ECPA, em Piracicaba.
Serviço 24 horas
Eram 18h40, eu estava finalizando o post sobre o estado calamitoso vivido pela Spyder Race no automobilismo quando um entregador acionou a buzina da moto ali no portão. Fui ver do que se tratava. Tinha nas mãos um pacote e procurava por mim. "É do Holly's", exclamou, com o orgulho típico de um funcionário que veste a camisa da empresa para a qual trabalha.
O tal embrulho continha o lanche que pedi ontem à noite, pela internet. Depois de uma rápida busca por um delivery no Google, caí no site da Mondo Pizza, onde preenchi um rápido cadastro e fui redirecionado ao cardápio da lancheria Holly's. Escolhi algo que me pareceu bom, não lembro agora. Meu pedido, feito pela internet, foi concluído às 23h01. A previsão manifestada para entrega era de 40 minutos.
Fui dormir quase à uma da manhã, sem comer - o que não chega a ser exatamente um mau negócio, dado meu ganho de peso exagerado nos últimos meses. Mas a única coisa que me deixa mais mal-humorado que a fome é o sono. Fui dormir azedo, azedo acordei. Logo passou. E fui obrigado a rir quando o rapaz do Holly's, bastante solícito, chamou ao portão para entregar o pedido do senhor Luciano. Como observou alguém no Twitter, é uma nova modalidade de serviço 24 horas, critério que atestaria a eficiência do serviço do Holly's, que levou apenas 18 horas e 39 minutos para me atender. O rapaz levou o lanche de volta, claro.
Comentando o episódio todo aqui com o Pedro Rodrigo, que é o meu anfitrião - na semana que vem vamos inverter os papéis -, ele lembrou que foi no Holly's, eu não havia feito tal associação, que passei raiva tempos atrás, quando lá chegamos, um grupo de três, e pedimos três lanches. Fui o primeiro a fazer o pedido, vi meus dois amigos comendo até lamberem os beiços e de lá saí de estômago vazio. Meu lanche não saiu.
Acho que o problema é comigo.
E a Spyder Race, como fica?
Mas o carro não estará no local da festa. Nem a categoria estará na cidade do evento. A Spyder Race, por ora, acabou. A categoria, que compôs os cinco primeiros eventos do Brasileiro de Gran Turismo em 2012, já não esteve em Campo Grande, no último fim de semana, embora seu site ainda indique o evento de 17 e 18 de novembro na capital de Mato Grosso do Sul como próxima etapa. O reloginho do counter com a contagem regressiva para o próximo evento está zerado.
Agora há pouco, o Raijan Mascarello, que disputa o Brasileiro de GT na categoria GT Premium e também é vice-líder da Spyder Race, jogou a toalha. Em uma postagem de seu perfil no Facebook, afirmou que "não teremos mais corridas em 2013" e lamentou o fato do campeonato acabar "sem completarmos as provas necessárias para válidar (o campeonato) junto à CBA".
Alguém aventou comigo há dias, honestamente não lembro quem foi, a possibilidade da Spyder Race completar seu campeonato com rodada dupla no fim de semana anterior ao Natal, dias 22 e 23 de dezembro, com rodada dupla integrando a programação da etapa final do Paulista de Automobilismo em Interlagos. As indefinições quanto ao presente e ao futuro da categoria concomitam (putz!) com o processo de adoção de novas carenagens, que confeririam visual mais atrativo aos protótipos, e com a negociação de um novo pacote para fornecimento de motores visando à próxima temporada. Ninguém confirma se haverá próxima temporada. Ninguém sabe se a atual chega ao fim. Justamente no ano em que a categoria ensaiou até uma entrada na televisão, casualmente narrada por mim, como mostra o vídeo a seguir.
Convertida em Campeonato Brasileiro em 2010, primeira temporada completa da atual gestão da CBA - foi o ano em que o Porsche GT3 Brasil, já consolidado como evento, também ganhou o selo oficial de competição nacional -, a Spyder tem liderança do paulista Fernando Fortes, que está um ponto à frente de Mascarello, o placar é de 117 a 116. Há também a classe Light, que tem o paranaense Jansen Bueno, filho de Diumar Bueno, como primeiro colocado, 20 pontos à frente de Jefferson Leandrini.
A Top Series acabou antes de completar sua primeira temporada, a CBA chamou para si a missão de fechar o campeonato e, como paliativo (o termo está na moda), incluiu duas corridas já agendadas por promotores estaduais, uma no Rio Grande do Sul, que já aconteceu - até agora não sei onde foi, nem quando, nem quem ganhou -, outra na semana que vem, a anual e já consolidada 500 Milhas de Londrina. O Brasileiro de Rali, como informou o Américo Teixeira Júnior em seu Diário Motorsport, também acabou antes de terminar, se é que me entendem.
A coisa não está fácil.
GT Party!
O primeiro lote de ingressos, com preço mais barato, está disponível no Muffatão da Neva e no Rotativo's Bar, em frente à Câmara Municipal.
Frio na barriga
É compreensível que a figura dócil que me disparou um telefonema de dentro do autódromo sem nem ter notado que eu não estava lá (vê-se que não faço muita falta...) esperasse um frio na minha barriga. Narrar corridas na televisão não me era exatamente uma novidade, em que pese meu ainda curto tempo no ramo. Já tinha feito algumas vezes, a primeira delas em 2006, uma etapa do Regional de Marcas ao vivo pela CATVE. Mas era, no caso dessa do ano passado, uma experiência inédita, numa tevê aberta de alcance nacional, por cujos microfones desfilam vários dos papas do assunto, Luciano, Téo, Nivaldo, muitos craques. Mas foi natural.
Não teve frio nem calafrio. Rolou natural, a transmissão, como rolariam outras tantas até o fim da temporada, sempre pela Band, na dobradinha com o despachado Tiago Mendonça (que, já disse isso a ele, tem tudo pra ser o próximo Reginaldo Leme nas transmissões de corridas). Teve uma corrida, não lembro qual, em que nós dois nos esbaldamos comendo pão-de-queijo em plena transmissão, não tinha muita crise, não. E houve também as transmissões ao vivo lá de Portugal, pelo finado Speed, e as deste ano pela Rede TV!, sem maiores pré-chiliques. Até a semana passada, quando recebi o briefing da transmissão do Brasileiro de GT em Campo Grande. O convidado especial para o comentário seria, foi, o Wilson Fittipaldi Júnior.
Nada contra o Wilsinho, claro, bem pelo contrário. É que trabalhar ao lado de um cara que representa um rótulo tão dourado quanto ele trouxe o frio na barriga que esperavam de mim um ano e meio atrás. Basta dizer que esse foi o sujeito que inspirou o irmão mais novo a arriscar umas primeiras aceleradas, lá nos idos. E o caçula, Emerson, ganhou o mundo, e a ele atribuem tudo que o automobilismo do Brasil ganhou de bom, e foi bastante coisa. Credite-se tudo isso ao Wilson, já ouvi o Emerson dizer, aqui mesmo em Interlagos, que sua motivação para o automobilismo foi o Wilson, a quem define seu ídolo. São 54 anos de mão na graxa, de dedicação ao automobilismo. Eu talvez não viva tudo isso, e o Wilson tem esse tempo todo pulando de pista em pista pelo mundo, sempre com histórias cativantes a contar. Junte-se tudo isso, tempere-se a gosto e ter-se-á o tamanho da minha responsabilidade para tocar uma transmissão ao lado do cara. Foi um bom batismo.
Num rápido exercício de memória, já narrei corridas tendo como comentaristas André Duek, Andrei Spinassé, Ângelo Giombelli, Cadu Tupy, César Barros, Diogo Pachenki, Eduardo Homem de Mello, Flávio Poersch, Ingmar Biberg, Lico Kaesemodel, Luiz Alberto Pandini, Max Wilson, Nonô Figueiredo, Raul Boesel, Rodrigo Hanashiro, Rodrigo Mattar (esse apareceu do nada, foi colocado no meu bate-papo com o Duek e a transmissão pela internet rolou num clima bem legal) e Tiago Mendonça. E, agora, Wilson Fittipaldi Júnior, com quem devo dobrar as corridas da próxima semana em Cascavel, também. Deve ter faltado alguém na lista, sempre falta.
Tenho estado bem acompanhado nas corridas, vê-se.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Instantâneos
Bom de foto, o Vandré inscreveu a chapa aí de cima, devidamente ambientada no agronegócio, que é o tema do Prêmio Amop neste ano. "Fábrica do Agricultor - semeando o futuro" é o título da obra. Colegas de um jornal de Marechal Cândido Rondon e de outro de Toledo disputam com ele a bufunfa oferecida anualmente pela Amop.
Os vencedores das várias categorias da peleia entre jornalistas serão conhecidos amanhã à noite, na mesma solenidade em que o piloto Pedro Muffato receberá o título de Cidadão Honorário do Oeste do Paraná. O Vandré, se ganhar, já sabe o que fazer com a grana do prêmio: comprar uma passagem pra Itália pra tirar outra foto com o Alex Zanardi, já que fez o favor de perder a de quatro anos atrás.
Você no grid do GT
No caso, dois torcedores. O par de credenciais Grid Walk, que vale um concorrido passeio por entre os supercarros momentos antes da largada, está reservado a quem se sair melhor no concurso cultural promovido na página da categoria no Facebook.
É só acessar o link aí do parágrafo anterior, mandar uma boa resposta e torcer. O nome do vencedor sai na segunda-feira.
O Brasil no Paraná
Parece até que houve uma corrida no Rio Grande do Sul dias atrás, sobre ela nada li ou ouvi, mas alguém comentou hoje cedo que aconteceu, uma etapa do Gaúcho de Endurance validada pelo campeonato nacional, algo assim. Na mesma discussão de hoje, fiquei sabendo que as 500 Milhas de Londrina, semana que vem, vão contar como etapa final da Top Series. Foi a fórmula que se encontrou, encaixar no calendário duas corridas que abnegados no Rio Grande amado e no Paraná fariam de qualquer modo. Não é o ideal, mas como não fiz nada melhor que isso, tenho de reconhecer que está valendo.
Enfim, não era disso que eu queria falar. Como as 500 Milhas de Londrina vão valer pela Top Series, todos os autódromos do Paraná terão competições nacionais no primeiro fim de semana de dezembro. Segundo o #DataLuc, isso é mais inédito que aquela cascata de um mês com cinco sábados, cinco domingos e cinco segundas-feiras, que as correntes juram só se repetir daqui a oitocentos e tantos anos, mas que em abril ou maio vai acontecer de novo.
Se Londrina terá a 21ª edição de suas 500 Milhas no dia 1º, Curitiba receberá no dia 2 a etapa final da Copa Petrobras de Marcas, dividindo programação com o Brasileiro de Marcas & Pilotos 1.6, que terá na pista os carros de turismo dos campeonatos estaduais. Imagino que haverá muitos participantes do Paraná, alguns de Santa Catarina e do Rio Grande amado, uns gatos pingados de São Paulo. E, em Cascavel, haverá a inédita etapa do Brasileiro de GT, valendo o troféu Cascavel de Ouro.
Não consegui definir para comigo mesmo, até agora, se ter três competições nacionais no Paraná em um mesmo fim de semana é positivo ou não. Se bem conheço o Rubens Gatti, ele dirá que é.
Na íntegra: Sprint Race, 15/18 e 16/18
A última etapa da Sprint, aqui em Interlagos, está confirmada para 22 de dezembro, na programação do Campeonato Paulista de Automobilismo.
A Cascavel de Ouro está de volta
Na verdade, a etapa cascavelense do Brasileiro de Gran Turismo, semana que vem, vai valer a Cascavel de Ouro. Que será anunciada por alguém como 23ª edição, embora na verdade seja a 27ª, uma situação que já expliquei tempos atrás aqui no blog.
Todo esse trabalho de resgate da história da corrida foi encabeçado alguns anos atrás pelo ex-piloto Jaci Pian, hoje envolvido diretamente com a administração do autódromo cascavelense. Foi uma pesquisa que resgatou a real história da corrida e que fez justiça, por exemplo, com Pedro Muffato, até então tido como bicampeão e que havia conquistado o troféu três vezes.
O troféu, esse é um dos grandes baratos da Cascavel de Ouro. Como o nome já sugere, a peça traz uma serpente confeccionada com ouro. Nelson Piquet ganhou o seu, em 1976, e voltou à cidade para recebê-lo 16 anos depois - pela tradição do automobilismo dos anos 70, era o chefe de equipe quem levava o troféu para a estante de casa.
A foto deste post não foi escolhida por acaso. Fui buscar uma que destacasse o carro de Valdeno Brito e Constantino Júnior, o Z4 número 1 do BMW Team Brasil. Afinal, dos pilotos que estarão na disputa da semana que vem, o único que já participou de uma Cascavel de Ouro foi o Constantino, em 1992, na presença do conterrâneo Piquet. Ele venceu, com um March de Fórmula 3 (vá lá que nenhum dos dois seja brasiliense; por nascimento, Constantino é mineiro e Nelson, carioca, mas os dois foram tratar de suas vidas em Brasília).
Ainda não sei qual será o formato da Cascavel de Ouro de 2012. Mero palpite, como o Brasileiro de GT tem duas corridas por etapa, acho que haverá soma de pontos das duas, e havendo empate algum critério como melhor posição de grid ou de chegada na prova do domingo aponta a dupla vencedora. Um comunicado preciso a respeito partirá ainda hoje da assessoria de imprensa do campeonato.
Cá de Interlagos, reagi com um sorriso, não há problema em admitir, quando recebi a notícia por telefone. Um GP de Fórmula 1 não é nada perto de uma Cascavel de Ouro.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Adequações no autódromo
A preocupação deles, manifestada por Cacá Bueno, tinha direção certa: as duas primeiras curvas do autódromo pela configuração adotada depois da reforma, curvas que pelas bandas de cá tratamos como Bacião e Mergulho. Há, havia, ondulações nesses pontos que, temiam os pilotos, poderiam submeter as suspensões das supermáquinas do GT a uma carga tal de trabalho capaz de submetê-las a quebras. O que poderia provocar acidentes, alegaram.
Pois bem, tinha-se uma questão de segurança, encaminhada ao prefeito Edgar Bueno. Que tratou de providenciar os devidos reparos junto aos responsáveis pela revitalização do autódromo. Reparos que podem ser traduzidos em nivelamento da pista, sem necessidade de sua reconstrução.
Gustavo Myasava, piloto aqui da cidade, foi à pista na segunda-feira com um carro da antiga Fórmula Renault. O critério utilizado para definir os pontos de correção foi tão simples quanto eficaz: os arremates foram encomendados para onde o asfalto ficou marcado pelo assoalho do monoposto, que passa a uma unha do chão.
O trabalho foi iniciado na terça-feira. Em tese, segundo me narrou o Osires Júnior – que foi lá no autódromo conferir tudo isso –, não haverá mais bumps, ou ondulações, como queiram. Por via das dúvidas, Myasava deverá voltar à pista na sexta-feira para que se meça a necessidade de que mais alguma coisa seja feita. Se houver, será igualmente sanada.
Não brincamos em serviço.
Os horários do GT
Aos horários que mais interessam, portanto. O GT, propriamente dito, terá a corrida de sábado largando às 15h43 e a do domingo, às 12h30. Cada corrida dura 50 minutos e, no caso de Cascavel, a Pirelli determinou à organização que instituísse a troca obrigatória dos pneus no pit stop para troca dos pilotos, tal qual já ocorreu nas etapas do Rio de Janeiro e de Campo Grande.
O Mercedes-Benz Grand Challenge, com 30 minutos de duração em cada corrida, tem suas largadas previstas para as 13h53 do sábado e as 11h19 de domingo. A precisão britânica dos horários, que lembram horários de voos, segue o que está no cronograma. As duas corridas do domingo serão transmitidas pela Rede TV!, com minha narração. E todas elas, as de sábado e de domingo, serão mostradas no site do Brasileiro de GT, igualmente comigo na latinha.
O evento do início de dezembro vai ter também a sétima etapa do ELF Superbike, às duas da tarde. O Osires Júnior vai narrar ao vivo no site do campeonato.
O início da festa toda, claro, vai ser sexta-feira, na GT Party, com shows de Luc & Juli e Everton & Alex. Antes disso, o dia todo no Autódromo Zilmar Beux será de treinos para todo mundo.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
A alma do negócio
Foi o que fez o Deivicris de Cristo, incumbido pela equipe Quimby/The Philippines, do piloto James Ramos, de produzir um vídeo para convidar o público do automobilismo a acompanhar no autódromo de Curitiba o Campeonato Brasileiro de Marcas & Pilotos 1.6. Vai ser nos dias 1º e 2 de dezembro.
O vídeo teve sacadas muito boas. Veja aí.
Eu já estava pronto para confirmar presença. Mas aí lembrei que teremos Brasileiro de GT aqui em Cascavel, com a GT Party e tudo mais. Fica para a próxima.
Tela veloz
O campeonato teve mais um momento de inovação no início do mês, com uma rodada quádrupla em Curitiba. As duas últimas corridas dessa rodada serão exibidas no Bandsports nesta quarta-feira, a partir das 22h de Brasília. Eu as narro.
A disputa em Curitiba premiu o gaúcho-catarinense Gustavo Martins com o título da Final Cup, minitorneio que lhe valeu um bônus de R$ 30 mil para o campeonato do ano que vem. Ainda há sete pilotos com chance de conquistar o título geral da Sprint Race, que já está preenchendo a lista de chamada para o campeonato do ano que vem.
Que, claro, vai ter uma etapa em Cascavel.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Cascavel, por E&A
Letra e música são do Alex, que pôs pra fora sua veia compositora à Victor Chaves.
Não custa lembrar que Everton & Alex serão atração principal da GT Party, no próximo dia 30 no Ministterio Club. É a festa que marca a vinda inédita do Campeonato Brasileiro de Gran Turismo à cidade, para corridas nos dias 1º e 2 de dezembro no autódromo de Cascavel. Luc & Juli também estarão no palco.
domingo, 18 de novembro de 2012
O kart nas páginas policiais
O próprio Orlei teve furtadas uma câmera fotográfica Canon 7D e uma lente 70/200 2.8L, que segundo ele estavam acomodadas na sala reservada aos comissários da competição. Além disso, narra o ilustre retratista, seis caminhonetes de equipes, entre elas a do cascavelense Oracildes Tavares, tiveram furtados os pneus estepe. Esses veículos repousavam no estacionamento do kartódromo.
Todos os boletins de ocorrência foram providenciados e os desportistas vitimado pelas mãos leves em Londrina cobram providências concretas da equipe responsável pela segurança do local. Quase que por desencargo de consciência. Poucos acreditam, de fato, que algo vá ser resolvido.
sábado, 17 de novembro de 2012
Tela veloz
O "Racing Day" da emissora vai começar ao meio-dia, com a 12ª etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge. Essa eu narro aqui de Campo Grande, tendo o Cadu Tupy como comentarista.
À uma tarde, lá de Londrina, o Celso Miranda transmite a penúltima rodada dupla da Copa Petrobras de Marcas.
A Rede TV! volta a Campo Grande às duas e meia, com a 12ª etapa do Brasileiro de GT - nessa, para minha grata satisfação, o comentarista convidado será ninguém menos que Wilsinho Fittipaldi.
E, depois de tudo isso, vai ter uma corrida de monopostos no SporTV, parece que às cinco. Vou tratar de descobrir de que se trata.
ATUALIZANDO EM 18 DE NOVEMBRO, ÀS 9h53:
Lembra o Thiago Alves, comentarista da Nascar, que o campeonato dos opalões ianques terá a etapa final hoje, em Homestead. O FoxSports transmite ao vivo a partir das seis da tarde, sempre considerando aqui horários de Brasília.
Na íntegra: Mercedes-Benz Grand Challenge, 10/16
Para já irmos entrando no clima do fim de semana, e também para pagar uma postagem atrasada, vamos revendo aqui a décima etapa do Grand Challenge, disputada há três semanas no Velopark. A transmissão, tal qual levada ao ar pela Rede TV! naquele domingo, tem minha narração e comentário do Cadu Tupy.
A corrida de hoje do Grand Challenge vai começar às 13h50 daqui, 14h50 de Brasília. Cadu estará comigo na transmissão. A prova da GT está marcada para 15h40 daqui, 16h40 daí. Quem comenta, como convidado mais que especial, é um dos papas do automobilismo brasileiro, Wilsinho Fittipaldi.
ASSISTA TAMBÉM:
Mercedes-Benz Grand Challenge: primeira etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: segunda etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: terceira etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: quarta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: quinta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: sexta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: sétima etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: oitava etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: nona etapa
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
A alma do negócio
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
A conta do título
O campeão de 2012 sairá da Corrida do Milhão, dia 9 de dezembro em Interlagos. Que valerá o dobro da pontuação habitual. Três equipes destacam-se nesse momento decisivo da temporada – Red Bull Racing, Eurofarma-RC e Super Mobil Pioneer Racing têm, todas elas, seus dois pilotos lutando não só pelo prêmio de um milhão de reais, mas também pelo título. A Shell Racing também está na disputa pela taça da temporada, com Valdeno Brito, o primeiro a ter conquistado o prêmio milionário que a Stock Car instituiu em 2008, na época em dólares.
O ábaco do DataLuc foi tirado do armário hoje e, considerando o sistema de pontos especial da etapa de daqui a três semanas em São Paulo, apontou as possibilidades de título de cada um dos sete, digamos, finalistas.
Cacá BUENO, 159 pontos
Com três vitórias para usar como ferramenta de desempate, depende de um quarto lugar na Corrida do Milhão para ser campeão, mesmo que um dos vice-líderes ganhe a corrida. Em se tratando de um tetracampeão reconhecidamente vitorioso, caso do carioca da Red Bull Racing, pode parecer fatura liquidada, mas cabe lembrar que, nas últimas seis corridas, os quintos lugares em Salvador, Tarumã e Curitiba foram seus melhores resultados.Átila ABREU, 149 pontos
Dos três vice-líderes, o vencedor da etapa de Curitiba é quem leva vantagem num eventual desempate, por ter um segundo lugar em Tarumã, coisa que Daniel Serra, também vencedor de uma etapa, não marcou. Vencendo a corrida, o piloto da Super Mobil Pioneer Racing dependerá de Cacá Bueno não estar entre os quatro primeiros. Se for segundo, além do atual líder não poder ficar entre os seis primeiros, a vitória não pode ser nem de Serra, nem de Maurício. Se Abreu foi terceiro em Interlagos, só será campeão se Bueno for no máximo nono, com Serra e Maurício fora do pódio.Daniel SERRA e Ricardo MAURÍCIO, 149 pontos
A conta para o primeiro título do filho do tricampeão Chico Serra, que defende a Red Bull Racing, ou para a segunda taça do campeão de 2008, hoje piloto da Eurofarma-RC, é exatamente a mesma de Abreu, com inversão óbvia das limitações de posições entre os três. Há diferentes campanhas para mero efeito de desempate. Abreu soma uma vitória e um segundo lugar. Serra, com uma vitória, não terminou nenhuma corrida em segundo, mas tem três terceiros lugares e leva vantagem sobre Maurício, que ainda não venceu e tem duas segundas posições. Para qualquer um dos três que aparecem em segundo na tabela, até um 15º lugar, em uma combinação de resultados improvável, valer o título.Max WILSON, 138 pontos
Se repetir na Corrida do Milhão a vitória de hoje cedo em Brasília, dependerá dos três vice-líderes fora do grupo dos quatro primeiros e de Bueno em décimo. Um segundo lugar pode fazer o baixinho repetir o título de dois anos atrás, desde que Brito não vença, os vice-líderes não estejam entre os seis melhores da corrida e o atual líder seja no máximo 12º. Terminando em terceiro, o piloto da Eurofarma-RC esperará Brito em quarto, os vice-líderes fora do grupo dos oito melhores da corrida e Bueno em 14º. Abaixo do décimo lugar em Interlagos, para Wilson, nada vale título.Valdeno BRITO, 137 pontos
Sua matemática é bem parecida com a de Wilson, embora tenha duas vitórias para aplicar num eventual desempate, contra apenas uma do adversário – isso coloca os três vice-líderes em igual condição em sua matemática. Vencendo, em Interlagos, o paraibano da Shell Racing vai contar com Serra, Abreu e Maurício fora do grupo dos quatro primeiros e Bueno em 11º. O segundo lugar lhe será suficiente para o título se Wilson não for o vencedor, sem nenhum dos vice-líderes entre os seis primeiros e com Bueno fora do grupo dos dez primeiros. Sendo terceiro, Brito fica com a taça se combinar Wilson fora do pódio, os vice-líderes fora da lista dos oito melhores, com Bueno em 14º, desde que Figueiredo não vença. Com um quarto lugar em Interlagos, vai esperar que Figueiredo não vença, com Wilson em quinto, os vice-líderes no máximo em décimo e Bueno em 16º. Suas possibilidades de título vão até o nono lugar na corrida.Nonô FIGUEIREDO, 130 pontos
É quem tem a chance mais parca de ser campeão. Vencendo em Interlagos, comemora o título se o segundo lugar não for de Brito ou Wilson, com os três vice-líderes fora do grupo dos oito primeiros e Bueno em 14º. O segundo lugar também confere o titulo a Figueiredo, desde que Brito seja no máximo quinto, Wilson fique em sexto, os vice-líderes não estejam entre os dez primeiros e Bueno não termine entre os 15 primeiros. Sendo terceiro, o piloto da Mobil Super Pioneer contará com Brito em sétimo, Wilson em oitavo, Maurício, Abreu e Serra fora do grupo dos 12 primeiros e Bueno no máximo em 18º. Se não terminar pelo menos entre os seis, nem precisa fazer contas. Fica para a próxima.
Sertanejão na veia
Não é segredo a ninguém que, além da narração das corridas do GT e do Grand Challenge para o site e, no domingo, para a Rede TV!, vim a Campo Grande trazendo no bloquinho de anotações uma série de coisas para arredondar com a galera da SRO para a GT Party, a festa de daqui a alguns dias que vai marcar a inédita ida das categorias a Cascavel. Além do Discow Funk do DJ Rodrigo S, a festa vai ter shows com os repertórios de Everton & Alex e de Luc & Juli, um programão.
E quer presságio melhor para uma viagem em que vou resolver algumas pendengas para uma festa de música sertaneja que topar, no aeroporto, com o José Rico? Tinha ido passar uns dias numa fazenda lá perto de Cascavel, depois de uns compromissos no Paraguai, estava voltando para Americana, onde mora. Pensei até que fosse um sósia, mas a feição singular, os anéis, a corrente exagerada e o crucifixo que trazia na bagagem de mão e que foi acusado pelo apitinho chato do detector de metais não deixaram dúvida.
Pra quem é quase tarado por música sertaneja, cinco minutinhos de prosa com alguém do naipe do Zé Rico foram um evento digno de nota, é um sujeito com 43 anos de estrada no ramo e cujo trabalho se faz presente em qualquer roda de viola que se preze. Tem dois aviões, o Zé, um lá pela região de Cascavel e o outro em Americana, que me contou ser um Seneca, mas achou mais prático voltar pra casa de Azul.
Como também foi digno de nota descobrir o nome verdadeiro do cara quando a moça da companhia aérea, checando seu cartão de embarque, desejou-lhe boa viagem e indicou que “o caminho até a aeronave é pela faixa azul, senhor José”.
É, de fato e de direito, o José rico. E o encontro improvável é motivo mais que suficiente para resgatar o "Sertanejão na veia". Como há muita gente que vem aqui esperando encontrar algo útil sobre automobilismo, uma esperança sempre frustrada, selecionei "Herói da velocidade", que Milionário & Zé Rico gravaram em homenagem a Senna.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Ciro
Ciro, ou Cícero César, foi parceiro do início de carreira, no caso o meu. E o dele, também, quando fez as aceleradas de aluguel virarem coisa mais séria, em campeonatos oficiais. Colecionou títulos – três deles de âmbito Paranaense, nas categorias Speed Fusca, Endurance Speed e Marcas & Pilotos, os dois primeiros em 1998, o último em 2001, quando aposentou o carro de corridas e o macacão. Voltou a correr em 2003, Cascavel já tinha um campeonato atrativo o suficiente para tal. Ganhou mais dois títulos e aposentou o macacão de vez.
Mesmo longe do autódromo, Ciro não ficava longe do automobilismo, que invariavelmente pautava os papos dos nossos encontros já mais parcos e sempre casuais. O último deles há três ou quatro meses, e havia anos que não o via. Não sei o que fazia na rua por volta das sete da manhã, levantei cedo para algo que assim exigia, e encontrei o Ciro na pastelaria, eu tomando o meu café, ele, o dele. Dividimos a mesa e alguns minutos de uma sensação de reencontro só não mais agradável por conta do drama que ali ele relatava, da doença que o havia afastado dos afazeres costumeiros. Pediu e anotou meu número de telefone, prometeu ligar para combinar um café, já que da cerveja estava afastado havia tempos. Dispensou minha oferta do café, pagou o dele e o meu e foi embora. Fui revê-lo hoje, miúdo, inerte, sem vida.
Semara, a esposa, a seu lado permaneceu até a última volta da corrida – num primeiro estágio, fazendo o possível para nela mantê-lo; num segundo, já permitindo que Ciro fizesse o pit stop que o esforço hercúleo para viver já lhe exigia. Contou-me que, dias antes de dar entrada pela última vez no hospital, Ciro pediu para visitar o Jorge, pessoa que vi-o equiparar em carinho ao próprio pai. Falava de Jorge Stumpf, o chefe de equipe com quem criou forte laço, que o acompanhou da primeira à última acelerada. A quem amava. Prometeu, Semara, que providenciaria a visita solicitada para dias depois, quando ele, Ciro, estivesse menos fraco. Não houve tempo. Jorge também foi vê-lo instantes atrás.
Durou pouco minha visita ao Ciro, e não teve café, esse fica para uma outra corrida. Durou pouco, também, o Ciro. Tinha 48 anos, uma devoção invejável pela companhia dos dois filhos e energia de dar inveja. Foi essa energia seu combustível na corrida que terminou ontem à noite. Foi uma das poucas que Ciro acabou perdendo.
Feriado nacional
Enfim, por ser feriado municipal, a cidade para nesta quarta-feira, comercialmente falando. Dono de bodega nenhum abre as portas. Nem os mercados abrem, foi o que me disse há pouco a moça do Muffatão.
Até aqui tudo certo. A questão é que amanhã, quinta-feira, também é feriado. E feriado nacional, Proclamação da República, e o país inteiro vai parar e só vai voltar a respirar na segunda-feira, como é hábito que ninguém jamais vai mudar.
O país inteiro, menos Cascavel. Como por aqui tudo para hoje (será que a Havan também para? ela se orgulha tanto de ter atendimento quase ininterrupto...) -, amanhã tudo volta a funcionar, comerciantes e prestadores de serviços vão abrir suas portas às oito da manhã pimpões e saltitantes, como se fosse um dia como outro qualquer. Todo mundo que fica por aqui vai trabalhar no feriado.
Quem tiver conhecimento de causa ou paciência para pesquisar que nos esclareça. A mim, sem consultar alfarrábio nenhum, isso parece inconstitucional.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Cascavelense na Sprint
Uma delas, que não é segredo, será a estreia de um cascavelense. Daniel Kaefer, 22 anos, conquistou o título do Campeonato Paranaense de Marcas & Pilotos deste ano pilotando o Ford Ka da equipe Sérgio Ferrari Racing Team (corrigido!), coordenada pelo Eduardo Ferrari. Já confirmou que vai de Sprint Race em 2013.
Eu apostaria alguns caraminguás que o Daniel vai estar no grid já na última etapa da atual temporada. Vai ser no dia 22 de dezembro, em Interlagos.
Na íntegra: Mercedes-Benz Grand Challenge, 9/16
Narração da corrida, que foi mostrada ao vivo no site do Brasileiro de Gran Turismo, é do parça Osires Júnior, com o comentário do Cadu Tupy.
O Grand Challenge, cabe lembrar, vai ter rodada dupla neste fim de semana, em Campo Grande. Depois disso, etapa inédita em Cascavel, precedida pela edição mais aguardada de todos os tempos da GT Party.
ASSISTA TAMBÉM:
Mercedes-Benz Grand Challenge: primeira etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: segunda etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: terceira etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: quarta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: quinta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: sexta etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: sétima etapa
Mercedes-Benz Grand Challenge: oitava etapa
domingo, 11 de novembro de 2012
O cara que não queria a vitória
Fulano quer a vitória. É claro que todos os fulanos querem a vitória, e só um a terá alcançado a cada batalha na pista. Mas conheço um sujeito que não queria a vitória. O nome dele é Leandro Gambaro Totti. Tem 35 anos, mora em Londrina, é piloto de corridas e, agora há pouco, tornou-se campeão brasileiro da Fórmula Truck aqui em Curitiba. O campeonato sequer terminou, ainda temos uma corrida pela frente, e Totti já é dono da taça, a segunda dele, já que dois meses atrás ele ganhou também a do Sul-Americano, um campeonato à parte.
Era mês de fevereiro quando telefonei pela primeira vez para o Leandro na condição de integrante do time que assina a assessoria de imprensa da Fórmula Truck. Coleta de impressões, expectativas, mudanças, aquilo de sempre. Não quero ganhar nenhuma corrida, foi o que ele me disse, em resposta a qualquer coisa que lhe perguntei. Esse sujeito deve ser maluco, pensei. Até porque já tinha ganhado quatro corridas na categoria, uma por ano, de 2004 a 2007, e desde então não sabia mais o que era pisar no degrau mais alto do pódio.
Não queria ganhar nenhuma corrida. Queria marcar pontos em todas as corridas. Pontuando bem, poderia ser campeão, mesmo se não ganhasse nenhuma corrida. Não faço questão de ganhar nenhuma corrida, essa foi a frase exata do Leandro, lembrei agora. E parecia que não iria ganhar, mesmo. Quebrou na primeira corrida quando liderava no Velopark, abandonou depois de ter liderado algumas voltas na segunda etapa, no Rio. Duas corridas com Beto Monteiro, ex-sócio de Totti num empreendimento esportivo em Londrina, conquistando vitórias.
Aí veio – ou foi, conforme o ponto de vista – Caruaru. Wellington Cirino desencantou, ganhou pela primeira vez no agreste na corrida que marcou seus 15 anos de pilotagem na Truck. Totti desencantou em 2012, o primeiro pódio, quinto lugar. E, depois disso, vieram vitórias. Muitas vitórias. Goiânia, Interlagos, Cascavel, três corridas seguidas, só deu Leandro em primeiro. A corrida seguinte foi na Argentina, etapa final do Sul-Americano. Felipe Giaffone ganhou, Leandro foi terceiro e voltou de lá como campeão continental, e na festa improvisada para o título no restaurante do hotel ele deu as caras bem tímido, como é seu costume, é um sujeito que fala pouco.
Aí vieram Guaporé e Curitiba, mais duas vitórias de Leandro Totti, o título já sacramentado. Depois de estourar o champanhe no pódio, seu discurso mudou. O título já veio, agora vamos a Brasília pensando na vitória, foi o que disse ao microfone do Luiz Silvério, no pódio.
O Totti quer a vitória, agora. Antes não queria, foi buscar cinco em nove corridas. Imaginem se quisesse.
Ó nós, no Grande Prêmio
Elaborada pelo guerreiro Fernando Silva, a matéria do GP está nesse link aqui, com direito a inserção gigante do bâner da festa.
Boa. Depois de converter teaser em tíser, vou transformar banner em bâner.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Enfim, Luc & Juli na GT Party
A GT Party, há anos rascunhada com os parceiros da SRO, vai sair no fim de semana da inédita etapa da categoria em Cascavel, que terá corridas nos dias 1º e 2 de dezembro no Autódromo Zilmar Beux – haverá, inclusive, uma promoção bacana de venda de ingressos para as corridas do fim de semana, em que a compra de dois ingressos valerá o terceiro gratuitamente, esses vão estar à venda a partir da próxima terça-feira no Posto Maçarico, no Muffatão da Neva e no Muffatão West Side.
Mas vamos ao show, que é a que esse post se propõe. Vai começar cedo, por volta das dez e meia da noite. Os pilotos e a rapaziada das equipes e da produção do evento precisam levantar cedo no sábado, afinal, para o dia de trabalho no autódromo. Os mais resistentes, e tenho a pretensão de me incluir nessa lista, vão acompanhar logo depois da nossa apresentação o show top dos ótimos Everton & Alex – estou para entender por que esses moleques ainda não estouraram no Brasil inteiro, têm todos os atributos para isso e ainda sobra troco.
Enfim, rapaziada de Cascavel, a festa está marcada. 30 de novembro, no Ministterio Club, cujas portas e cujo palco nos foram abertos na pura camaradagem pelo Giuliano Campiol, um tim-tim nosso aqui a ele.
A nós, Juli e eu, resta preparar um repertório bacana para brindar a presença dos amigos lá. Todos convidados, convocados, intimados.
Uma promo no GT
A galera do marketing já pôs na rede a primeira de uma série de promoções que vão marcar nossa volta a Mato Grosso do Sul. Está nesse link aqui, que leva à página do Facebook. Basta aos fãs que estarão no autódromo curtir a página e responder à pergunta lá proposta para concorrer a um par de credenciais Grid Walk, aquelas que colocam o torcedor lá dentro da pista antes da largada.
Demorou, então. Curte lá.
Um tíser do Brasileiro de GT
PINHAIS - Vídeo bacaninha que a galera da SRO colocou na rede. Acho que é o que chamam de teaser, que rebatizei como "tíser". Um promocional do Brasileiro de GT, enfim. Curtam aí.
F-1 no México em 2013?
Veio de Neusa a informação que me chamou atenção. Questionada sobre a ida da Truck à América do Norte no ano que vem, ela foi direta. Primeiro, disse que a corrida nos Estados Unidos, que faz parte de seus planos para o processo de internacionalização da categoria, está descartada. Depois, que a etapa no México está 90% confirmada, condicionando os presumíveis 10% restantes a trâmites que são compreensíveis para uma operação de tal magnitude.
Foi aí que Neusa revelou haver um novo fator no trabalho para levar a categoria ao México. “Com o cancelamento da corrida em Nova Jersey, a Fórmula 1 está querendo correr no México, exatamente na Cidade do México, onde pretendemos correr. Se confirmarem a corrida da F-1, o autódromo vai passar por reformas e isso inviabilizará a nossa ida”, explanou.
A missão da Truck no Autódromo Hermanos Rodríguez estaria abortada, então? Não, segundo a Neusa. “Ainda estamos trabalhando nisso e a chance de dar certo é grande. Mas, se não for em 2013, vamos ao México em 2014”, arrematou, com a serenidade e o sorriso que lhe são peculiares.
Mas... Grande Prêmio de Fórmula 1 no México? Não acontece há 20 anos. Quando cancelaram Nova Jersey, pelo que me explicou há pouco um tucano dorminhoco, a F-1 teria passado a considerar duas possibilidades: uma, que acho sensacional, a volta à França, na pista de Paul Ricard (ainda existe a reta Mistral ou já meteram alguma chicane lá?); outra, a redução do Mundial de 2013 para 19 etapas.
Ah. A Neusa também confirmou que Tarumã e Londrina vão voltar ao calendário da Truck em 2013. Saem Jacarepaguá, claro, e Velopark.
E o Diumar quer voltar
Deve aparecer aqui pelo autódromo, amanhã, o Diumar. Que espera contrariar a previsão médica de prazo mínimo de seis meses para voltar a caminhar - pretende estar em pé já na festa do reveillon. Pela disposição que tem mostrado desde antes de sair do hospital, não é de se duvidar.
São coisas que o próprio Diumar disse ontem, numa clínica onde foi submetido a exames, ao meu bróder Vytor Zeidan, conforme podemos conferir no vídeo aí acima.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Londrina 500
Vai ser, como sempre, uma grande festa. E que me faz lembrar que, cortesia do Daniel Procópio, tenho em casa um exemplar do fantástico anuário lançado ano passado, na vigésima edição, que conta a rica história da corrida e muito do automobilismo londrinense antes da criação das 500 Milhas. Esse volume será alvo de mais uma promoção aqui no blog.
Vamos lançá-la por aqui logo, logo.
Senna no 'Top Gear'
Foi o Ricardo Lima, que disputa a Copa Marshal de Marcas & Pilotos, quem me mandou o vídeo.