segunda-feira, 4 de junho de 2012

A imagem da capotagem


GOIÂNIA - Está aí, para quem ainda não viu ou para quem quer ver de novo (esse é um dos jargões mais horríveis de todos), o acidente sofrido ontem pelo Geraldo Piquet na Fórmula Truck aqui no autódromo de Goiânia - sim, o trabalho no autódromo continua depois do dia da corrida.

Avalizo, embora ninguém tenha me perguntado nada, tudo que o Téo José e o Edu disseram quanto à sequência da corrida em seu ritmo normal, apesar do atendimento médico ao piloto e do trabalho de resgate.

Não consegui encontrar ontem o Carlos Montagner, diretor de prova da etapa, para indagá-lo a respeito. Quando o trabalho terminou por aqui, Montagner já tinha ido embora do autódromo. Ele teria alegado a alguém aqui pelo Paddock que a providência tomada de imediato, de acionar a bandeira amarela no local do acidente, teria de ser suficiente pela exigência de atenção redobrada naquele trecho da pista.

Discordo no que diz respeito à viabilidade do conceito. Piloto de qualquer categoria vê bandeira amarela e não ultrapassa, mas ninguém alivia o pé. O princípio de uma corrida de carros - não corneteiem, caminhões e karts são considerados carros para efeito do automobilismo de competição - é ganhar tanto tempo e espaço quanto possível. Ninguém, imagino, aliviaria o ritmo sob bandeira, embora Montagner tenha razão que essa seria a postura recomendável.

Felizmente deu tudo certo, logo depois o Pace Truck interviu na corrida. E Geraldo está bem, já preocupado com a condição de equipamento que terá para a corrida do mês que vem em Interlagos.

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