segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Nelson e o Vasco

Ano passado, quando o Emerson deu umas voltas com o Lotus do título mundial de 1972, pedi que um colega cedesse uma foto para ilustrar um comentário bobo. Para um blog, nada mais artificial. Por isso, mandei a qualidade visual às favas e compartilho aqui a visão que tive de Piquet andando com a Brabham do título de 1981, hoje cedo - ontem, no caso, já que passou da meia-noite - em Interlagos.

Fiz um videozinho, também, com o novo celular, acabei de vê-lo. Igualmente, fica devendo em qualidade, esbanja em importância, um momento simples que traduziu uma rica história, e o que mais Nelson acumulou na vida foi isso, um monte de boas histórias para contar.

Sabedor que era das limitações da lente fotográfica do celular - sobretudo por clicar no ícone que bate a foto enquanto tinha os olhos na pista -, pensei no vídeo, algo menos pobre para compartilhar com minha audiência. Mas o formato em que meu modesto aparelho faz tais registros é incompatível para as ferramentas do YouTube, ou mesmo do Blogger. Quando resolver isso, coloco aqui, nesse post, mesmo.

Luiz Alberto Pandini, parceiro dos bons e piquetista incondicional, discordou da minha definição para o que vimos. Aquele carro, a Brabham BT49, é de uma feiura linda.

Mania besta, a minha, de sempre querer filosofar à moda da casa.

Piquet, todos sabem, fechou sua sequência de voltas a bordo da Brabham empunhando a bandeira do Vasco, que sempre foi seu time do coração. Vasco que sobreviveu na luta pelo título do futebol brasileiro, o Fluminense entregou o jogo, aquela patuscada toda que todo mundo sabe bem como funciona.

Ayrton era corintiano. Logo, era melhor que Nelson. Mas foi ele, Nelson, quem mereceu um sincero aplauso meu algumas horas atrás.

ATUALIZANDO EM 28 DE NOVEMBRO DE 2011, ÀS 11h21:
Enquanto eu não me resolvo com minhas traquitanas, compartilho aqui o vídeo que o Maurício Stycer publicou no blog dele, da cobertura da Globo sobre a homenagem da F-1 a Piquet. Ou teria sido uma homenagem de Piquetà F-1? Fico com a segunda opção.

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