sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Highlights


Nigel Mansell tinha lá seu lado trapalhão, e não só quando estava na pista, mas também sabia tirar leite de pedra na Fórmula 1. Como nessa ultrapassagem sobre Gerhard Berger em plena curva Peraltada, na penúltima volta do GP do México de 1990. Valeu o segundo lugar na corrida, vencida por Alain Prost, seu parceiro na Ferrari.

Fosse eu o narrador da corrida, o berro ao microfone seria ensurdecedor.

Outro momento de tirar o fôlego do "Leão" deu-se no GP da Espanha de 1986. Depois de um pit stop para troca de pneus a poucas voltas do fim, Nigel abriu uma caça alucinada a Ayrton Senna, que tinha os pneus de sua Lotus em frangalhos. O resultado foi uma das chegadas mais espetaculares da história da F-1, com os dois separados por 14 milésimos de segundo.


Fosse eu o narrador da corrida, fatalmente teria deixado todo mundo em dúvida sobre quem, afinal, havia vencido.

Ou não.

1 comentários:

@rodrigomattar71, via Twitter, disse...

Faltou o desmaio em Dallas. Afora o teatro após a batida no Japão, as vezes em que ele esmurrou volantes. Mansell era muito presepeiro.