domingo, 20 de setembro de 2009

Mistérios da buenolândia


Fatalmente vão dizer que é mania de pegar no pé. Mas tem coisa que não desce.

Eis que a largada da Stock Car no Rio foi abortada. Nem bem Cacá Bueno havia despencado da pole para perto do pelotão intermediário e veio a notícia de que a largada não havia valido.

Motivo prontamente alegado pela emissora-mor, seguramente extraído de alguma fonte do último andar da torre: as últimas filas do grid não seguiam a devida formação.

Cabem, aí, algumas questões. Primeira delas: nunca, em nenhuma das categorias que adotam largadas com os veículos em movimento, a formação é perfeita das filas do meio do grid para trás.

Segundo, e mais intrigante: a convivência ainda parca que tenho com situações que exigem decisões da direção de prova permite-me duvidar que qualquer diretor de prova esteja atento à formação das filas de trás do grid para determinar ou anular o início de uma prova de tamanha envergadura logística quanto a da Stock.

Aí, volto ao senso comum... Bueno caía pelas tabelas.

Carlos Montagner, diretor de provas de hoje no Rio, é sujeito íntegro, dos mais bem preparados. Não me parece ser do tipo que embarcaria nas frescuras típicas do império da buenolândia.

A todos, o direito a opiniões. E a explicações, se necessário. Podem ser minhocas da minha cabeça. Mas foi muito, muito estranho. Quem me conhece sabe que não acredito em coincidências.

Em tempo: Antonio Pizzonia, que na etapa passada chamou a Stock Car de “Fórmula Cacá Bueno”, não estava no grid. Não, não foi punido pela buenolândia. Foi punido pelo destino, por blasfêmia.

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